Por dra Michele Rodrigues, neuropsicopedagoga
Nem todas as crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) desenvolvem linguagem oral. Isso não significa ausência de comunicação. Crianças não verbais se expressam por diferentes formas, e compreender esses sinais é fundamental para promover interações mais efetivas, funcionais e respeitosas.
A linguagem verbal é apenas uma das possibilidades de expressão humana. Crianças que não falam podem comunicar-se por meio de gestos, expressões faciais, trocas de olhar, comportamentos direcionados e recursos visuais. Para isso, é importante observar, reconhecer e validar essas formas alternativas.
De acordo com a Associação Americana de Fonoaudiologia (ASHA), os sistemas de Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) podem incluir desde quadros com imagens até dispositivos digitais com voz sintetizada. O uso desses recursos pode favorecer a expressão de desejos, necessidades e sentimentos, contribuindo para a autonomia e a inclusão da criança.
Entre as abordagens mais utilizadas estão:
- Figuras e imagens: sistemas com cartões visuais, como o PECS (Picture Exchange Communication System), ajudam a criança a construir frases ou indicar preferências.
- Aplicativos de comunicação alternativa: ferramentas digitais que permitem a seleção de símbolos ou palavras para gerar enunciados falados.
- Gestos e linguagem corporal: formas naturais de comunicação, que podem ser incorporadas a rotinas diárias e interações sociais.
Essas estratégias podem ser implementadas em casa e na escola, com o apoio de fonoaudiólogos, psicopedagogos e outros profissionais da equipe interdisciplinar.
Entre as abordagens mais utilizadas estão:
- Figuras e imagens: sistemas com cartões visuais, como o PECS (Picture Exchange Communication System), ajudam a criança a construir frases ou indicar preferências.
- Aplicativos de comunicação alternativa: ferramentas digitais que permitem a seleção de símbolos ou palavras para gerar enunciados falados.
- Gestos e linguagem corporal: formas naturais de comunicação, que podem ser incorporadas a rotinas diárias e interações sociais.
Essas estratégias podem ser implementadas em casa e na escola, com o apoio de fonoaudiólogos, psicopedagogos e outros profissionais da equipe interdisciplinar.