Em espaços públicos, escolas, clínicas e até em eventos, é cada vez mais comum vermos pessoas usando cordões com estampas específicas — como girassóis, símbolos de infinito colorido ou peças de quebra-cabeça. Mas você sabe o que eles significam?
Estes cordões não são simples acessórios. Eles representam respeito, inclusão e visibilidade para pessoas com deficiências invisíveis, como o Transtorno do Espectro Autista (TEA), TDAH, dislexia, epilepsia, fibromialgia, entre outras condições.
No blog de hoje, vamos explicar o significado de cada cordão e por que reconhecê-los é um passo importante para construir uma sociedade mais acolhedora.
Cordão de Girassol: o símbolo das deficiências invisíveis
O cordão de girassol surgiu no Reino Unido e rapidamente se espalhou por todo o mundo. Seu objetivo é identificar pessoas com deficiências não aparentes, que muitas vezes enfrentam julgamentos por comportamentos atípicos ou dificuldades específicas.
Ele é usado por pessoas com:
- Autismo (TEA)
- TDAH
- Epilepsia
- Fibromialgia
- Transtornos de ansiedade
- Outras condições que não são visíveis a olho nu
Além de promover empatia, esse cordão também facilita o atendimento em locais públicos, como aeroportos, supermercados, escolas e serviços de saúde, indicando que aquela pessoa pode precisar de mais tempo, paciência ou suporte diferenciado.
Cordão Infinito Colorido: orgulho da neurodiversidade
O cordão com símbolo do infinito colorido representa a neurodiversidade — uma forma de reconhecer que há múltiplas maneiras de o cérebro funcionar. Essa abordagem valoriza as diferenças e defende o direito de todas as pessoas serem compreendidas em sua singularidade.
É muito utilizado por pessoas com:
- TEA (Transtorno do Espectro Autista)
- TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade)
- Dislexia
- Discalculia
- Transtornos do processamento sensorial
Esse cordão é mais do que uma identificação — é um símbolo de orgulho, resistência e pertencimento.
Cordão Quebra-Cabeça: um dos primeiros símbolos do autismo
O cordão com peças de quebra-cabeça foi um dos primeiros símbolos adotados por movimentos ligados ao autismo. Ele busca representar a complexidade, a singularidade e os diferentes perfis dentro do espectro.
Apesar de hoje haver debates sobre os significados do quebra-cabeça — e de muitos grupos preferirem o símbolo do infinito colorido —, ele ainda é amplamente usado por famílias, instituições e profissionais da área.
Na prática, muitas crianças e adultos com autismo continuam se identificando com o cordão quebra-cabeça, seja por costume, carinho ou representatividade.
Por que é importante reconhecer esses cordões?
Reconhecer os significados desses cordões é praticar inclusão na vida real. Muitas vezes, um simples olhar de acolhimento ou uma abordagem mais gentil faz toda a diferença no dia de alguém que vive com uma condição invisível.
Para pais, professores, cuidadores e profissionais de saúde, conhecer esses símbolos é uma forma de:
✅ Promover ambientes mais seguros e respeitosos
✅ Evitar julgamentos equivocados
✅ Agir com empatia e paciência
✅ Estimular a autonomia de crianças e adultos neurodivergentes
Na bloomy, inclusão vai além do discurso
Aqui na bloomy, valorizamos a escuta ativa, o cuidado individualizado e a formação de redes de apoio. Nossa equipe multidisciplinar está preparada para acolher famílias, orientar escolas e garantir que cada criança — com ou sem diagnóstico — seja tratada com o respeito que merece.
Acreditamos que a inclusão começa no reconhecimento. E que um cordão pode ser o início de uma grande transformação.
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